sábado, novembro 19, 2011

A Balela de BASEL

Por Ivald Granato
Talvez a Galeria moderna/contemporânea mais antiga e atuante no Mercado Brasileiro, a Raquel Arnaud, com várias participações em feiras internacionais, sofra um corte inestimável na Feira Basel/Miami. Digo inestimável, não pela feira em si - pois pelo visto os seus critérios são questionáveis - mas por aumentar o clima de falta de transparência e confiança no atual mercado de artes e principalmente em Feiras, atualmente sob o comando de velhos e arcaicos modelos Europeus Decadente.























O pior disto tudo, é que que conta com apoio de concorrentes brasileiros dando um clima ditatorial às feiras puramente comerciais. Desculpem, mas isto é uma vergonha. Onde andam os jornalista que não investigam isso? Muitos perguntam: Quem vota na feira de BASEL? Respostas: As mesmas pessoas (vide imagem acima/esquerda). Defendendo uma agenda pessoal, estas pessoas se mantêm no committeé por anos a fio, que na verdade deveria mudar de 2 em em dois anos para evitar panelas e constrangimento. Aonde esta a imprensa que sempre divulgou "gratuitamente" essas feiras puramente comerciais. Sim, porque se a divulgação de meras feiras as levaram ao patamar de eventos oficiais e formadores de opinião do mercado de arte, elas passam a ser de interesse público, e por conseguinte precisam ser investigadas.

Por hipótese alguma sou contra feiras, muito pelo contrário, mas não podemos mudar a concepção do que venha a ser uma feira. Por que feira é feira, só São Paulo tem 360 feiras diárias. Quando vão ter consciência que feira não passa de uma feira - Acho que vou propor uma barraca de pastel assinada por artistas. Chega de desrespeito à arte e ao público. Chega de egos inflados, ciúme e de um sistema ditador que só serve para esquentar as feiras comerciais de cartas marcadas.

Ao invés de colaborarem culturalmente com o mercado, esta panelinha tira e põe quem querem por simples ciume e ganância. Vamos aguardar e ver se de fato este absurdo vai acontecer de termos uma galeria tradicional  como a Raquel Arnaud receber um NÃO na feira BASEL-MIAMI, e pior... avalizado com voto de galeria concorrente. Repito, aonde está a imprensa ?

Aproveito para repostar este vídeo, que mostra entre várias coisas a manipulação e falta de transparência em que vivemos:



quinta-feira, novembro 17, 2011

Ivald Granato, el domador de lo vivo: Mostra Individual em Buenos Aires

De cuerpos, sellos y rituales irreverentes: Ivald Granato, el domador de lo vivo

Curaduría: Lic. Mariana Rodríguez Iglesias - Lic. María Laura García

Su nombre será Ivald Granato - Gonzalo Aguilar



Un desafío de los años por venir, en el mundo del arte, será cómo montar las muestras de arte conceptual. El problema, desde que buena parte del conceptualismo volvió la obra inmaterial, existe desde los comienzos pero con los revivals y las retrospectivas que se vienen, la pregunta se impone: ¿cómo exponer en el presente una tendencia cuyas huellas no están en un objeto en particular sino en las fotos, los registros, los catálogos o programas, las reseñas periodísticas, las opiniones de los participantes y los testimonios retrospectivos? ¿Qué hacer con su temporalidad, su duración real de performance, y su temporalidad histórica? ¿Cómo interactuar con los artistas cuando están vivos y reinterpretan lo que ya no es totalmente de ellos o, cuando están muertos, cómo traerlos a la sala de exposiciones?

El 5 de noviembre de 1978, en la rua Augusta al 2918 de la ciudad de San Pablo, un helicóptero descendió sobre el terreno (un estacionamiento para autos) en el que se estaba desarrollando el evento. La gente reunida se hizo a un lado para que del helicóptero bajara un hombre disfrazado que decía no ser Cicillo Matarazzo, el conocido empresario y marchand de arte paulista que impulsó la primera Bienal en 1952. En su habitual estilo delirante, el hombre disfrazado (en realidad, el artista Ivald Granato) hizo su performance [...]*

*el resto del escrito podrá ser leído como parte de la exposición a inaugurar este viernes 18 de noviembre.

Se trata de la primera exposición individual de Granato en Buenos Aires, en la que se mostrará un recorte de su producción vinculado al arte correo, la documentación y la performance, terrenos que el artista paulista frecuenta desde mediados de los años 60s y que lo llevaron a producir obras junto a artistas como Ulises Carrión (O Domador de Boca, 1978, Amsterdam), Helio Oiticica, Ligia Pape, Marta Minujín y Alfredo Portillos, et. al. (Mitos Vadios, 1978, San Pablo).

Document-Art Gallery nace en 2009 como una singular propuesta dedicada a preservar y valorizar el arte conceptual de America Latina. Con un espacio de 120m2 propios, nivel de especialización profesional y gestión bibliográfica, la Galería selecciona cuidadosamente artistas y obras fundamentales para la comprensión de los procesos culturales desarrollados en nuestro continente a partir de los años '60.

Document-Art Gallery
info@document-art.com
http://www.document-art.com/
apertura: 18 de noviembreDocument Art Gallery
Loyola 32 -Buenos Aires
T + 54 11 48 57 91 75



terça-feira, novembro 01, 2011

Caminhos Efêmeros da Poesia | Intervenções no Parque Ibirapuera

O Parque do Ibirapuera está recebendo novos hóspedes e já se acostumou com outros recém-chegados, todos eles vindos do universo artístico da Cidade. Um deles é a instalação Caminhos Efêmeros da Poesia, da poetisa Rita Alves, que chegará ao parque em novembro.


A intervenção consiste em gravar frases e poemas no asfalto e em meio às raízes das árvores que margeiam o lago próximo da Praça da Paz, em um trajeto de aproximadamente 600 metros. Os poemas serão grafitados pelos Gêmeos da Arte, Anderson e Robert Pinheiro, aliando versos, artes visuais, propostas culturais e ambientais. A idéia de concretizar a poesia pelos caminhos do parque foi do diretor do Ibirapuera, Heraldo Guiaro, que pretende abrir a possibilidade de utilizar esse espaço para novas intervenções efêmeras. “A idéia é estimular os visitantes diante desta proposta, para que eles se sintam parte integrante do processo poético, que passem a transitar pela obra, interagindo com o espaço da natureza, em que o meio ambiente é o principal veículo para a mostra da curadoria de poemas”, explica Guiaro.

Poesia não tem hora
No mesmo dia, haverá a instalação da obra Poesia não tem hora – também criação de Rita Alves e do artista plástico e publicitário Lee Swain, que montará um relógio de sol em meio ao parque. A cada hora marcada, uma poesia representará o numeral em placas de pedra. Serão 12 placas de formato irregular, com 12 poesias gravadas de 12 artistas diferentes. As pedras serão colocadas em torno de uma árvore, e a sombra desta árvore fará o papel do ponteiro, assinalando as horas em cada uma das poesias.
Os visitantes poderão pisar nas horas e nas placas dos versos e escolher a leitura de poetas contemporâneos como Alice Ruiz, Lívia Garcia Roza, Guilherme de Faria, Reynaldo Bessa, Rita Alves, Roberto Piva, Luis Serguilha, Pedro Vicente Alves Pinto, entre outros. A cerimônia de inauguração das obras será marcada por apresentações musicais de Os Chorões, Orquestra Filarmônica do Theatro Municipal e Os Trovadores Urbanos, além da leitura de poemas por Luciana Vendramini, Jayme Periard, Cássio Junqueira, Pedro Vicente Alves Pinto, Guca Domenico e Heraldo Guiaro.

Recém-chegados
Entre os recém-chegados ao parque, estão a Mantra Dinamus Estelar, do espanhol Jaime Prades. Era só uma caixa d´água em formato cilíndrico, com mais de 10 metros de altura, localizada entre os prédios do Museu de Arte Moderna (MAM) e a Bienal, no Parque Ibirapuera. Até que Prades resolveu transformar aquela superfície de alvenaria com muitas marcas urbanas e pichações em uma grande tela, pronta para receber pinceladas e cores vivas, misturando e transformando tudo em arte
O trabalho do artista espanhol dialoga com a realidade e as características urbanas grafadas ali, agregando valor ao incluí-las dentro de uma obra cultural. “Essa ‘sujeira’ aos olhos da maioria precisa ser vista, tornada visível através da consciência sobre a realidade de nossa cultura, onde predominam os valores de consumo, aparência e onde o dinheiro é Deus”, afirma Prades.

A caixa de concreto que se transformou em arte também inverte a relação dominante da Cidade, onde as edificações dominam as árvores. Ali acontece o contrário – a caixa d’água está rodeada pelo verde, como um remanescente de uma cidade ou de uma civilização perdida. no tempo. É nesta poética, do tempo e da memória, do estranhamento e do conflito entre natureza e cidade que o artista atuou.
Jaime Prades é um dos artistas pioneiros da arte urbana de São Paulo da década de 80. Seus grafismos fazem parte da identidade visual de São Paulo.

O artista Antonio Peticov também usou o espaço do parque e a natureza para fazer sua arte utilizando o conceito da não-perpetuação. As folhas de árvores caídas na terra serviram de inspiração ao artista, que desenhou um círculo movimentando as folhas para fora, formando um círculo traçado pelo marrom escuro da terra, que estava por baixo das folhas “É na efemeridade deste trabalho que a arte se justifica, como complemento da forma circular, metáfora profunda de ciclo, de princípio e fim, amalgamados até que não se reconheça onde foi o ponto de partida”, explica o artista.

Assim, o próprio tempo cumprirá a função de apagar as marcas humanas, pelo efeito do vento. “Neste trabalho sou o agente humano que desperta os nossos olhos para o trivial da natureza, que não deixa de ser sempre uma surpresa, uma possibilidade de expressão”, conclui Peticov.

Serviço:
Caminhos Efêmeros da Poesia e Poesia não tem Hora
Data: 5 de novembro
Hora: das 18h às 21h
Local: Margem do lago 2, próximo da Praça da Paz
Mantra Dinamus Estelar
Data: Obra permanente
Local: Bosque entre os prédios do Museu de Arte Moderna (MAM) e a Bienal
Informações Parque Ibirapuera: 5574-5177
Fonte: Prefeitura de São Paulo