Por redação Catraca Livre Pinceladas de tintas metálicas sobre um fundo preto-prata em tela. Assim fez Alex Flemming na sua série “Caos“, que ganha exposição pela primeira vez na cidade, na Galeria Paralelo.
A mostra faz um resgate dos retratos dentro da História da Arte e fica
em cartaz no espaço entre 9 de maio e 12 de julho, de segunda a sexta,
das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 17h. A entrada é Catraca
Livre.
Dilvulgação
As obras de Flemming visam refletir o caos de onde o ser humano veio e
para onde ele vai um dia. Trata-se da fixação de um momento de trânsito
entre a vida e a morte.
De acordo com o artista, a utilização das tintas metálicas na
composição faz com que as telas reflitam a luz de maneira diferente de
manhã, à tarde e à noite, transmutando-as conforme a mudança das horas.
Este ano completa-se o centenário de nascimento de um dos maiores artistas brasileiros, e a partir de sábado, 3, uma mostra no Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo dá início às homenagens. Iberê Camargo tem suas obras reunidas na exposição “Um Trágico nos Trópicos” até 7 de julho.
Divulgação
Luiz Camilo Osório é o responsável pela curadoria e a mostra é uma co-realização da Fundação Iberê Camargo, onde são expostas em torno de
145 obras de Iberê. O projeto configura-se como a primeira grande
exposição do artista em São Paulo nos últimos dez anos, apresentando uma retrospectiva com os vários momentos de sua trajetória. O objetivo é apresentar ao
público parte importante da história do artista que é considerado um dos
mais importantes nomes da arte brasileira do século 20.
Divulgalção
Iberê Camargo é autor de obra extensa, que inclui
pinturas, desenhos, guaches e gravuras, com traços e sensibilidade
única. A questão do corpo e da carne (seja a da pintura e das tintas,
seja a do homem e sua existência) marca a obra do artista desde seu
início nos anos 1940 e a percorre até o final, nos anos 1990.
Divulgação
Serviço: Iberê Camargo: Um Trágico nos Trópicos
Curadoria: Luiz Camillo Osório
CCBB - Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo
Até 7 de julho
Das 9h às 21h00, de quarta a segundaculturabancodobrasil.com.br
A mega mostra China Arte Brasil está no Ibirapuera ocupando quase todo o espaço da Oca e tem nomes
de destaque na arte contemporânea. Com obras inéditas em São Paulo, a
mostra traz também uma seleção de peças de arte antiga e arte têxtil. A
curadoria é de Ma Lin e Tereza de Arruda.
Divulgação: http://chinartebrasil.com.br
O visitante poderá encontrar obras produzidas desde a década de 1990
até o momento atual. Dentre os 62 artistas expostos, alguns nomes em
destaque são Ai Weiwei, Luo Brothers, Ma Liuming, Miao Xiaochum, Ni
Weihua, Qu Yan e Yin Xiuzhen.
Alguns dos trabalhos em exposição foram criados especialmente para a
China Arte Brasil, como os de Wang Qingsong, Wang Shugang e Xiong Yu.
Outras chamam atenção por suas dimensões, como as pinturas de mais de 16
metros de Wang Shun-Kit.
Divulgação: http://chinartebrasil.com.br/
Além de pinturas, diversos outros formatos fazem parte das obras em
exibição, como esculturas, instalações, fotografias, arte têxtil, vídeos
e performances. A exposição vai até o dia 18 de maio, na Oca do
Ibirapuera.
“A exposição, com
obras realizadas nos últimos 30 anos, tem segmentos com curadoria de
Tereza de Arruda e da chinesa Ma Lin. “No começo, os artistas chineses
estavam muito manipulados pela questão mercadológica, mas, desde 2008,
quando estourou a crise econômica mundial, tornaram-se mais autônomos,
maduros”, diz a brasileira, que vive em Berlim, mas está em contato com a
arte contemporânea da China há mais de dez anos. Já Ma Lin, da
Universidade de Xangai, preparou um núcleo de trabalhos expostos no
segundo andar da Oca. “São 21 criadores não orientados pelo mercado, que
refletem sobre problemas sociais.”
“…tenta
agora traçar para o público ocidental e dos trópicos um panorama visual
do gigante asiático, com algo do bom e muito do bizarro que surgiu por
aquelas terras.
Do muro de lambe-lambes que anunciam
computadores a preço de banana, obra de Wang Qingsong, ao bebê de cores
radioativas empunhando uma garrafa de Fanta, dos Luo Brothers, a arte
chinesa recente ilustra a oposição total entre atração e repulsa.
Isso porque duas correntes
antagônicas estão por trás da obra desses artistas. De um lado, é uma
arte fruto da rebeldia contra as restrições da Revolução Cultural
maoísta, a ditadura ideológica que foi de 1966 a 1976. De outro, é um
resgate de tradições que ganhou força nos anos 1980.
Também parece haver uma relação de
amor e ódio com o Ocidente. Nos primórdios da abertura econômica
chinesa, a arte do país incorporou símbolos ocidentais —daí Fanta,
Coca-Cola e McDonald’s figurarem nos quadros— na ânsia de criar um
discurso alinhado à contemporaneidade.”
CHINA ARTE BRASILOnde:Oca, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3)Quando: até 18 de maio de 2014Horários: terça a domingo das 9h às 18h; quintas das 11h às 22hQuanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); às terças a entrada é gratuita
Por Roseane Aguirra Do UOL, em São Paulo 05/04/2014
Com 136 expositores, a 10ª edição da feira de arte contemporânea
SP-Arte acontece até domingo (6), no pavilhão da Bienal do Parque do
Ibirapuera. Participam do evento 78 galerias nacionais e 58 vindas de 17
países.
Divulgação
Mais do que um espaço de compra, a feira é uma boa
oportunidade para fazer pesquisas, conhecer o perfil das galerias,
aproximar-se das obras e tirar dúvidas com os galeristas. Em entrevista ao UOL,
Julie Belfer, diretora de conteúdo da Art Option, empresa que oferece
serviço de consultoria para quem deseja comprar obras de arte, destaca
que é importante que sejam levados consideração a arte em si, o mercado e
a questão pessoal, ou seja, o que o comprador deseja adquirir.
"Você acaba criando uma relação com a obra que está na sua casa. Você vê
a obra e a obra te vê todos os dias, é um relacionamento", brinca. "A
gente quer que a pessoa compre o que ela realmente quer comprar, e não
só o vai dar valor financeiro". Sobre os preços, Julie comenta é
possível encontrar obras "decentes" na SP-Arte partindo de R$ 3 mil, R$
3.500, mas que tudo depende da carreira do artista, do perfil e do
valor de mercado.
"Não é ruim ser caro, tudo depende. Depende do
bolso, depende do artista, depende do que você quer. Não dá pra chegar
na Chanel e pedir algo de R$ 50. É a carreira, é a proposta da loja. Por
isso, a pesquisa é importante, para você não querer se meter em galeria
muito cara, fora do que você quer pagar", explica. Para ajudar nessa busca, a consultora dá algumas dicas para quem deseja visitar a SP-Arte e adquirir obras.
Estudo
"A primeira coisa que as pessoas devem fazer é buscar conhecimento, por
no Google, ler livros de história da arte, pesquisar mesmo", diz a
consultora. Julia brinca e diz que, em palestra, já recomendou a
leitura do livro de história "Era dos Extremos", de Eric Hobsbawm, para
compreender melhor a história contemporânea.
Visita a exposições
Outro ponto importante sobre adquirir conhecimento é visitar o máximo
de exposições que puder. Não apenas galerias, mas museus grandes também,
a fim de se ambientar no mundo das artes e adquirir repertório.
Segundo ela, a SP-Arte oferece uma vantagem de não intimidar o
visitante, que apenas quer "olhar sem compromisso". A dica é que se tire
todas as dúvidas possíveis. "Pergunta para o galerista 'e ai, o
que você tem a me dizer sobre a obra?', veja se tem um texto
explicativo. Geralmente, as pessoas leigas se intimidam, mas tem que
perguntar", diz.
Ajuda profissional
Quem preferir, pode contratar uma orientação profissional, que poderá
alinhar o interesse do comprador com as opções do mercado, considerando o
orçamento disponível. "Nosso repertório já é bastante recheado, é uma
questão de ampliação de possibilidades", afirma. A consultoria é
composta de uma reunião, em que o consultor conhece o perfil do
comprador, seu orçamento e consegue definir o que ele quer. A partir
daí, são feitos ciclos de pesquisas, apontando obras e galeristas. O
serviço pode se estender até a montagem da obra, na casa do comprador, e
a indicação de serviços de manutenção e restauro, se preciso.
Contudo, mesmo que o objetivo não seja comprar, Julie destaca que a
visita à feira é um ponto de partida interessante, "mesmo que você vá só
por pesquisa, só para conversar e começar a pensar".
Na
SP-Arte, estão presentes galerias conceituadas do circuito mundial das
artes, como Pace, White Cube, David Zwirner, Larry Gagosian, Marion
Goodman, Lisson, Luisa Strina, Thaddaeus Ropac, Neugerriemschneider,
Kurimanzutto, Franco Noero e Continua.
ServiçoSP-ArteQuando: Até 6 de abril de 2014. Quinta a sábado, das 13h às 21h; Domingo, das 11h às 19hOnde: Pavilhão Ciccillo Matarazzo - Parque do Ibirapuera, Portão 3Quanto: R$ 40 [inteira] e R$ 20 [meia] Mais informações: http://www.sp-arte.com/